06/08/2021
Com velocidade, segurança e precisão, os profissionais do grupo de motociclistas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) trabalham em situações em que alguns minutos salvam vidas. Atualmente, o Serviço conta com 30 motolâncias que atuam em duplas. No município do Rio de Janeiro, as motocicletas, chamadas de motolâncias, atuam desde janeiro deste ano e já realizaram mais de três mil atendimentos.
As motolâncias são pilotadas exclusivamente por profissionais de enfermagem. O serviço é oficialmente uma política adotada em todo o Brasil desde 2008, quando foi publicada a Portaria nº 2.971 pelo Ministério da Saúde, que regulamenta o atendimento sobre motos na rede.
São muitas as vantagens da utilização de motocicletas nos atendimentos no lugar das tradicionais ambulâncias, sobretudo nos centros urbanos. A Motolância se insere num contexto em que se busca a excelência do atendimento, pois seu tempo resposta é menor. É uma solução para locomoção mesmo em condições de tráfego ruim nas grandes cidades e também para o difícil acesso em áreas remotas.
‘’Mais importante do que chegar rápido, é fazê-lo com segurança, de forma a garantir ao usuário o necessário atendimento, sem que outras vítimas sejam geradas por ocorrência do percurso, principalmente por imprudência, o que viria a descaracterizar o serviço’’, explica o coordenador geral do SAMU, Luciano Pacheco Sarmento.
Luciano Pacheco explica os casos onde as motolâncias são fundamentais. ‘’Nos eventos tempo-dependentes (por exemplo, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, traumatismo crânio-encefálico, dentre outras) deverão ser envidados esforços por parte das centrais de regulação em efetuar o despacho imediato da motocicleta como forma de assegurar a chegada do socorro no menor tempo-resposta possível, preservando a segurança do condutor da motocicleta’’, explica o coordenador geral do SAMU.