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Workshop de Gestão reúne profissionais de saúde

07/09/2015

A Fundação Saúde promoveu, no dia 17 de setembro, a primeira edição do workshop “Gestão na Saúde Pública”, que trouxe para profissionais de saúde do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE) e do Programa Estadual de Transplante noções de gestão e planejamento. A iniciativa tem o objetivo de qualificar as lideranças na busca por uma administração de maior qualidade na unidade. O evento também será promovido, ao longo das próximas semanas, nas unidades geridas pela Fundação: Hemorio e Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC), e nas previstas no contrato de gestão: Instituto Estadual de Tórax Ary Parreiras (IETAP) e Hospital Estadual Santa Maria (HESM).

Dando início aos trabalhos, o diretor técnico-assistencial da Fundação Saúde, Eduardo Marques, apresentou o modelo de gestão da entidade, expondo o panorama de ações e atividades que dinamizam o objetivo de gerenciar unidades públicas de saúde com proficiência. Na ocasião, também apontou a capacidade de motivar e de capacitar uma equipe como um dos principais desafios de um gestor. “É preciso que tenha capacidade de completar as pessoas que trabalham com ele. Para manter uma organização viva é preciso manter essas pessoas vivas, motivadas”, disse ele.

Após traçar um histórico da origem do Sistema Único de Sáude (SUS) e falar de aspectos da Lei 8.080/90 e do Decreto 7.508, que regulam as ações e serviços da área, a médica e assessora da Secretaria Estadual de Saúde, Kátia Motta, conversou com os presentes sobre gestão, com foco no planejamento. De acordo com ela, a efetividade de um plano de gestão se garante com o alinhamento às diretrizes do Plano Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde. “Precisamos ter consciência de que fazemos parte de um sistema e que é preciso esse ajuste das ações. O SUS não é um serviço, nem uma instituição, e, sim, um conjunto de unidades, serviços e ações que integram uma rede”, frisou ela.

Na sequência, fazendo uma analogia com personagens de filmes de animação infantil, a psicóloga Daniela Pimenta traçou os diferentes perfis de lideranças e as características que um líder deve ter. “O objetivo maior deve ser sempre sensibilizar o grupo a desenvolver ações em comum e, para isso, o líder precisa conhecer seus colaboradores e elaborar estratégias eficazes para o atingimento das metas”, disse ela, acrescentando que valorizar ideias e desenvolver um ambiente participativo também são ações indispensáveis para o bom andamento das rotinas.

Fechando o evento, a assessora de Ensino e Pesquisa da Fundação Saúde, Vera Marra, proferiu a palestra “Segurança do Paciente e o Papel do Profissional de Saúde”, que focou na questão do trabalho colaborativo como importante ferramenta para redução de riscos de danos desnecessários associados à assistência em saúde. Fazendo um comparativo entre as metas internacionais de segurança e a realidade das organizações de saúde no Brasil, ressaltou que a cultura da segurança precisa ser enraizada nos setores da saúde. De acordo com ela, ações simples, como a identificação correta do paciente e a melhora da comunicação entre os profissionais de saúde, são essenciais para se evitar erros.

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