15/08/2015
Objetivo é proporcionar aos futuros profissionais de saúde a experiência da rotina nos hospitais estaduais
Futuros profissionais de saúde, estudantes da Universidade Federal Fluminense passarão pela experiência de acompanhar a rotina das unidades da rede estadual, unindo o conteúdo das salas de aula à prática do dia a dia, graças a um Termo de Cooperação Técnica assinado nesta manhã (13.08) entre o secretário de Estado de Saúde, Felipe Peixoto, e o vice-reitor da instituição, Antonio Cláudio da Nóbrega. A assinatura garante a implementação de programa supervisionado curricular.
- Estágio é uma grande oportunidade de aprender, identificar talentos, mas também, nesse caso, de criar uma cultura de gosto pelo serviço público. A gente precisa trazer o jovem para o hospital público. Ensinar dá trabalho. Nossos hospitais tem um grande número de atendimentos e isso é uma boa oportunidade de aprendizado – declarou Felipe Peixoto, acrescentando que o convênio é para toda a área da saúde, não apenas em medicina.
O plano de atividades será definido em conjunto e, sob a orientação de professores da UFF e supervisão de profissionais do Estado, os estudantes cumprirão carga horária de 30 horas semanais, distribuídas em até seis horas diárias, nos dias úteis, sempre em compatibilidade com o horário escolar. O atendimento, é claro, será todo realizado pelo profissional supervisor da unidade, com acompanhamento dos estudantes.
O vice-reitor da Universidade Federal Fluminense destacou a importância do convênio para a instituição:
- A UFF só pode realizar mais e melhor com parcerias. O Antônio Pedro (Hospital Universitário) é importante, mas temos inúmeras outras frentes em que podemos atuar – disse Antonio da Nóbrega.
O membro do diretório acadêmico de medicina Leonardo da Vinci Caetano falou sobre a importância do convênio ser para toda a área de saúde: – Um atendimento não é feito só de médicos. A parceria também reforça o tripé da universidade: pesquisa, extensão e ensino. E é importante porque ajuda a fixar o aluno no estado, já que temos muitos alunos de fora.
O TCT ainda garante que 10% das vagas sejam oferecidas para pessoas portadoras de deficiência. O total de vagas será definido a partir do limite de estagiários por supervisor, conforme consta na Lei Federal 11.788.
Vale ressaltar que o estagiário não poderá atender, solicitar exames ou realizar quaisquer outros procedimentos sem supervisão presencial. Os supervisores de estágio da SES serão indicados de acordo com a área do curso do estagiário. A cada seis meses será enviado à universidade o relatório de acompanhamento de cada estudante.
O programa de estágio está em consonância com o Sistema Único de Saúde e Ministério da Educação, sem pagamento de bolsa-auxílio ou outra forma de contraprestação financeira por parte do Estado.
Além de representantes da SES e da UFF, a cerimônia de assinatura, que aconteceu na universidade, contou também com a presença de diretores do Instituto Estadual de Doenças do Tórax Ari Parreiras (Ietap), Hospital estadual Azevedo Lima, Alberto Torres, e do diretório acadêmico de medicina da universidade.
Fonte: Ascom/SES