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Educação continuada é defendida por profissionais de saúde

24/10/2013

A importância e o aprimoramento da educação continuada destinada aos profissionais de saúde, em especial aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem, foram as principais bandeiras levantadas na mesa redonda “A qualidade ou a quantidade dos profissionais de enfermagem nas instituições públicas”, apresentada por Dayse Cohen e Vivian Fonseca, representantes da Fundação Saúde, durante o 65° Congresso Brasileiro de Enfermagem, realizado no Rio de Janeiro, nos dias 7 a 10 de outubro.

O tema suscitou debate acerca dos problemas encontrados nas unidades de saúde que refletem na qualidade da assistência, na motivação profissional e no preparo dos profissionais de saúde. “A falta de formação adequada e de consciência sobre a profissão exercida são as principais causas de erro de enfermagem”, afirmou Dayse Cohen.

A formação profissional é um dos pontos chaves para qualificação, pois até pouco tempo, os currículos eram centrados no polo indivíduo/doença/cura. Ocorre que, com o passar dos anos, em especial com a política de saúde pública implantada pelo SUS, percebeu-se a necessidade de alterações, instituindo outras vertentes para a atuação do enfermeiro além da assistência hospitalar. A Portaria n° 1721/1994, do Ministério da Educação, trouxe uma nova proposta curricular, inserindo o ensino e a pesquisa. “Já se passaram quase 20 anos e ainda não saímos da assistência”, ressaltou Vivian Fonseca.

As chefes de enfermagem do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC), Eli Ribeiro Bittencourt do Amparo, Márcia Helena Senra Silva Ramos, do Hemorio, e Teresa Cristina Barbosa Ramppinelli, do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (IEDE), fizeram relatos da realidade das respectivas unidades e das dificuldades que têm sido encontradas com os novos profissionais contratados devido à falta de maturidade profissional e ao despreparo acadêmico.

Do outro lado da plateia, participantes destacaram a importância de investimentos na educação continuada, não sendo restrita aos enfermeiros, pois técnicos e assistentes de enfermagem ficam, às vezes, à margem de eventuais programas de capacitação profissional.

Outro ponto abordado revelou também a falta de programas de estágio adequados, principalmente em unidades especializadas. “Ou o estagiário é inserido para substituir a força de trabalho ou fica de lado sem aprender o que precisa ser aprendido com os profissionais experientes”, disse uma das participantes.

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