07/06/2022
O governador Cláudio Castro inaugurou, no sábado (04/06), a primeira base operacional descentralizada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na capital do Rio de Janeiro. Localizado no Pavilhão de São Cristóvão, o novo posto 24 horas funcionará com duas motolâncias e duas ambulâncias – uma básica e uma avançada. A base é estratégica para ampliar a capacidade de atuação na Zona Norte carioca, atendendo principalmente os bairros de São Cristóvão, Vila Isabel, Tijuca, Andaraí, Grajaú, Mangueira e Centro, além de ajudar a desafogar os hospitais locais.
- Nesses 21 meses à frente do governo, eu venho dizendo que a Saúde precisa ser descentralizada e ficar sempre perto do povo. Quando falo isso, muitos pensam em quem mora no interior, porém, também falo das pessoas da capital, onde o Samu perde muito tempo para chegar porque a cidade do Rio tem um problema sério de trânsito. É por isso que essas bases são muito importantes, pois vai levar saúde para nossa população, encurtando espaços e o tempo – disse Cláudio Castro.
Atualmente, a região concentra cerca de 1.300 atendimentos por mês junto à Central de Atendimentos 192, incluindo o socorro em vias públicas, atendimentos domiciliares, psiquiátricos e transferências emergenciais entre hospitais. O Samu capital recebe, por mês, cerca de 25 mil chamados. O cidadão pode solicitar o serviço por meio da Central 192 do Rio de Janeiro.
- A localização da nova base é estratégica para que possamos agilizar o socorro à população daquela área. Reduzir o tempo de resposta do Samu aos chamados impacta diretamente no desfecho da ocorrência – disse o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.
Outras bases descentralizadas do Serviço começarão a operar, nesta segunda-feira (06/04), no Hospital Estadual Eduardo Rabelo e nas UPAs Jacarepaguá, Ricardo de Albuquerque, Campo Grande I, Bangu e Irajá.
- A ampliação do número de bases representa uma grande conquista para o Samu, significa a coroação de um serviço que, sob a gestão da Secretaria de Saúde, aumentou o número de atendimentos de 9 mil, em janeiro de 2021, para 13 mil atualmente. São cerca de 1.200 profissionais médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagens, farmacêuticos, assistentes sociais, condutores socorristas e administrativos, dedicados e em constante treinamento, com compromisso de salvar vidas – disse o coordenador-geral do Samu na capital, Luciano Sarmento.
A ambulância avançada tem como equipe um médico, um enfermeiro e um condutor, sendo habilitada para intervenções avançadas, como monitoramento por equipamentos em casos graves. Já no veículo básico são realizados procedimentos de menor risco, com vítimas estáveis, sendo operado por um técnico de enfermagem e um condutor.