22/10/2020
Dados referentes a atendimentos ambulatoriais sugerem que idosos do sexo feminino representam o maior número de casos de osteoporose atendidos pelo SUS. Em 2020, até agosto, foram 4.008 atendimentos de mulheres em todo o país contra apenas 76 em homens. Pessoas com mais de 65 anos representam 73,7% dos atendimentos. Aqueles com idade entre 55 e 64 anos, por sua vez, representam 17,6% do total.
Dia 20 de outubro é o Dia Mundial de Combate à Osteoporose, data anual dedicada à conscientização para prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. O objetivo é colocar a prevenção da osteoporose e das fraturas associadas, na agenda global da saúde, o que pretende alcançar profissionais de saúde, os meios de comunicação, políticas públicas e o público em geral.
Segundo a médica Verônica de Brito Alves, Endocrinologista do Ambulatório de Doenças Osteometabólicas do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (IEDE), a osteoporose é caracterizada pelo comprometimento da massa óssea, o que pode ocorrer por vários fatores diferentes. Entre eles, Verônica cita a deficiência alimentar, a falta de vitamina D ou o uso constante de certos medicamentos. No caso das mulheres, a médica explica haver um risco maior de desenvolver a doença.
“A mulher tem mais casos de osteoporose do que o homem porque ela entra em menopausa, que é uma grande causadora da doença”, explica Verônica.
De acordo com a endocrinologista, a melhor maneira de você prevenir a doença é ter uma alimentação rica em cálcio, encontrado em alimentos como leite, queijo e outros. Fazer atividade física, como a musculação, também é importante, assim como a exposição ao sol.
“Devemos tomar sol todos os dias por cerca de 15 minutos. Dessa forma, garantimos a nossa vitamina D na quantidade necessária”, informa Verônica.
A osteoporose tem tratamento, que é diferente de acordo com a causa da doença. Com o tratamento adequado e a adesão do paciente, a massa óssea pode ser normalizada.