23/11/2018
Considerado um dos principais problemas de saúde pública do Brasil, só no Estado do Rio de Janeiro, segundo estimativa do Ministério da Saúde, cerca de 10% da população tem diabetes. O sedentarismo, a obesidade, o consumo em excesso de açúcar e a genética são alguns fatores que podem provocar a doença. Para reforçar as ações contra esse problema, o Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE) realizou nesta quinta-feira, dia 22 de novembro, mês em que ocorre um alerta mundial contra o diabetes, um evento sobre o tema.
Referência no atendimento à doença no Estado do Rio de Janeiro, o IEDE distribuiu materiais explicativos durante a ação, deu dicas sobre nutrição, fez avaliação física e teste de glicemia. Houve também orientação especial sobre cuidados com os pés e prevenção bucal.
- O instituto trata mais de 3 mil pacientes com diabetes e esse evento teve por objetivo reforçar os cuidados contra a doença. Temos uma equipe preparada para atender, dar toda a orientação e tratamento necessário – explicou o diretor do IEDE, Ricardo Meireles.
A doméstica Aurilene Maria da Silva, 56 anos, aprovou o evento e aproveitou para cuidar da saúde.
- Sou diabética, hipertensa e tenho problemas na hipófise. Faço meu tratamento no IEDE para controlar a doença. Acho que ações como esta estimulam as pessoas a terem conhecimento e procurarem ajuda – declarou Aurilene.
O Serviço de Diabetes da unidade atende de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h e recebe pacientes com encaminhamento, através da Central Estadual de Regulação. São tratados os diabetes do tipo I, II e gestacional. O paciente passa por avaliação médica feita por um endocrinologista, na unidade do Pé Diabético e na oftalmologia.
- Além do atendimento multiprofissional, realizamos uma investigação da doença com exames de sangue e de urina, como hemograma, teste de glicemia e hemoglobina glicada, que indicam a taxa de açúcar no sangue, problemas de fígado e rim – destaca Rosane Kupfer, chefe do serviço de diabetes do IEDE.
Caso a taxa de glicose no sangue, em jejum, seja entre 100-125 mg/dl, o paciente é considerado pré-diabético. Valores de glicemia em jejum maiores ou a partir de 126 mg/dl, repetidos em uma nova amostra, confirmam o diagnóstico.