16/04/2013
O Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE) ganhou o reforço neste mês com a contratação de 144 profissionais de saúde aprovados no concurso realizado pela Fundação Saúde. Na semana passada, representantes da entidade e da unidade hospitalar promoveram reunião de boas-vindas no auditório da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ. Todos os profissionais já iniciaram as atividades na unidade.
A unidade hospitalar é referência no estado no tratamento de doenças crônicas ligadas ao sistema endocrinológico. Outros destaques são a realização do teste do pezinho que já realizou mais de 18 mil exames e a unidade do pé diabético, que é um tratamento preventivo para aqueles que têm a doença e estão sujeitos a lesões, como a amputação.
Para o diretor do IEDE, Ricardo Meirelles, a entrada dos novos profissionais cobrirá um déficit provocado por aposentadorias e exonerações ao longo dos últimos anos. Com equipes reforçadas, a expectativa é aumentar o número de pacientes atendidos, uma vez que o IEDE é uma unidade referenciada.
“Alinhado a isso, há, ainda, a centralização da regulação, que poderá enviar à rede primária de atenção à saúde (município), os pacientes que já foram estabilizados e que precisam de acompanhamento básico. Assim, poderemos focar no paciente crônico”, afirma Meirelles.
Assim como o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC) e o Hemorio, o IEDE também passa incorporado pela Fundação Saúde. “A Fundação Saúde se apresenta como um facilitador às ações de planejamento, gerenciamento e execução da Secretaria de Estado de Saúde, no sentido de, seguindo as diretrizes apontadas, auxiliar na prestação do serviço público de saúde em nosso estado”, afirma o diretor técnico-assistencial da entidade, Marcelo Castro.
A endocrinologista Priscilla Gil comemora a oportunidade de trabalhar no IEDE, uma vez que fez pós-graduação no instituto pela PUC-RJ, que é conveniada à unidade. “Estou feliz porque sempre quis voltar para essa família”, afirma.
Para a técnica em enfermagem Regina Santos de Moraes Vieira, a expectativa é grande de trabalhar no hospital especializado e, sendo um instituto, está voltado para a área de estudo e pesquisa. “Eles pesquisam as doenças, fazem estudos e isso é muito importante para área da saúde”, diz, entusiasmada.