01/12/2024
Em comemoração ao Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, o Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), referência no atendimento à doença no estado, realizou o “Novembro Diabetes Azul”. No pátio da unidade, foram montadas seis estações para realização de exames de glicemia, diagnóstico clínico, laboratorial, orientação nutricional e educação em diabetes, além de explicações sobre o autocuidado com os pés.
Criado em 1991, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Federação Internacional de Diabetes (IDF), a data reforça a importância de chamar a atenção da sociedade sobre a importância de aumentar a linha de cuidado a respeito da doença, que acomete cerca de 10% da população do Estado do Rio de Janeiro.
“Estava passando pelo local e aproveitei para verificar a saúde. Na avaliação, feita por questionário, fui classificado como baixo para a diabetes, conforme o critério nutricional”, ressaltou Luiz Cláudio Elias Palmeira, de 51 anos, morador do Riachuelo, na Zona Norte do Rio.
Para a chefe do serviço de diabetes do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia, Luiz Capriglione (IEDE), Rosane Kupfer, o evento teve como objetivo fornecer informação à população.
“Uma vez por ano, o IEDE realiza o evento com o propósito de fortalecer as ações de prevenção contra a doença, que é silenciosa. O diabetes pode levar a complicações no coração, nos olhos e nos rins. Com o agravamento do caso, ela pode até levar à morte”, alertou Rosane Kupfer, ressaltando que os principais sintomas do diabetes são fome frequente, sede constante, vontade de urinar por várias vezes e visão embaçada.
Caso a taxa de glicose no sangue, em jejum, seja entre 100-125 mg/dl, o paciente é considerado pré-diabético. Valores de glicemia em jejum maiores ou a partir de 126 mg/dl, repetidos em uma nova amostra, confirmam o diagnóstico. O paciente pode ser assintomático. Por isso é importante saber o risco de desenvolver diabetes, com a realização de exame de e orientação de profissional habilitado.