29/03/2022
A equipe do Programa Estadual de Transplantes do Rio de Janeiro (PET) atuou em conjunto com o Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV) para possibilitar a primeira captação de pulmão da unidade em 83 anos de fundação, na quarta-feira (23/3). A autorização para a doação de órgãos foi feita pela família de uma jovem de 17 anos, que teve a morte encefálica confirmada. O transplante de pulmão foi realizado no mesmo dia, no Instituto Nacional de Cardiologia (INC), em Laranjeiras, Zona Sul da cidade. Na ocasião, também foram captados coração, fígado, rins e córneas.
Transplantes como esses são possíveis devido às equipes das Comissões Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), que atuam em vários hospitais na captação de órgãos. A captação dos órgãos envolveu uma equipe de 22 profissionais de saúde.
“Para o estado, uma captação de pulmão mostra que, quando o hospital tem uma equipe dedicada e exclusiva para esse tipo de atividade, doações de órgãos tão delicados quanto o pulmão, acontecem de forma satisfatória”, avalia Alexandre Cauduro, coordenador do Programa Estadual de Transplantes.
Segundo o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, essa foi a primeira vez que o HEGV realiza procedimento tão complexo e raro. “Isso significa que o Programa Estadual de Transplantes do Rio de Janeiro (PET) está em expansão e no caminho certo, de compromisso com a vida. Estamos muito felizes com este resultado e vamos seguir avançando”, comemora Chieppe.
Sobre o PET
Criado em 2010, o Programa Estadual de Transplantes (PET) já renovou a vida de cerca de 7 mil pessoas por meio de transplantes de órgãos sólidos (categoria que engloba os transplantes de fígado, pulmão, intestino, rim, pâncreas e coração) e recuperou a saúde de inúmeros pacientes com transplantes de ossos, ligamentos e pele.