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Serviço de Operações Aéreas da SES-RJ tem quase 700 órgãos transportados em três anos de operações

13/01/2025

Conhecida como “Asas que Salvam”, a Superintendência de Operações Aéreas (SOAer) da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, fechou três anos de atuação em 2024. Perto de completar 1.500 horas de voo, a equipe chegou ao fim do ano com aproximadamente 700 órgãos transportados desde que o serviço foi criado. Além disso, atendeu quase 400 recém-nascidos e suas famílias.

“A SOAer presta serviços indispensáveis ao Estado do Rio de Janeiro. Quando implantamos a superintendência em 2021, por iniciativa do nosso saudoso ex-secretário Dr Chaves (Carlos Alberto Chaves), sabíamos que o nosso salva-vidas aéreo teria um papel fundamental. Hoje, os bons números deste serviço mostram que nossa equipe fez a diferença na vida de muitos fluminenses”, afirmou a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.

A eficiência do transporte aéreo, que tem em média 87 minutos de voo por missão, contribuiu para o aumento dos transplantes de coração e pulmões no estado, especialmente em áreas distantes e do interior do Rio de Janeiro. Esta melhoria no processo de transporte foi vital para acelerar as doações de órgãos e de tecidos para pacientes à espera de transplante. Em 2024, o órgão mais transportado foi o rim, seguido de coração, fígado e pulmão.

Além disso, a parceria da SOAer com o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) da capital também deu um passo significativo na modernização do transporte aeromédico neonatal. Entrou em operação o equipamento BabyPod, uma incubadora revolucionária que pesa menos de 9kg, substituindo as antigas, que pesavam 115kg. O investimento da SES-RJ, por meio da Fundação Saúde, foi de R$ 279 mil, com valor unitário de R$ 93 mil para cada incubadora.

“O BabyPod não apenas simboliza um avanço tecnológico, mas também reflete uma abordagem centrada no bem-estar dos pacientes e na eficiência operacional. Essa inovação é um marco na história do transporte neonatal no Rio de Janeiro e reforça o compromisso da SES-RJ em oferecer um serviço de saúde de alta qualidade à sua população”, destacou o comandante tenente coronel Rodrigo Medina, responsável pelo SOAer.

Com um design ultraleve, o dispositivo não só reduz drasticamente o peso a bordo, permitindo a utilização de mais 100 kg de combustível, como também otimiza o espaço dentro do helicóptero. Essa melhoria não é apenas uma questão de logística, já que o espaço adicional e a redução de peso contribuem para um ambiente mais confortável e seguro tanto para o médico quanto para o enfermeiro durante os voos. O acesso à criança durante o voo é muito melhor com o equipamento, facilitando a manipulação do bebê pelos profissionais a bordo do helicóptero, em caso de necessidade. O equipamento utiliza a mesma tecnologia, materiais e recursos de design que protegem os pilotos da Fórmula 1.


Marco em eventos aeromédicos

Outro marco do ano foi o primeiro lugar no 4º CONAER (Congresso Aeromédico), que foi realizado em junho, em Goiás. A Comissão Científica do Congresso Aeromédico, que avaliou 37 trabalhos este ano, premiou a SOAer pela sua performance registrada no artigo “Aviação Pública do Bem – Proposta de atuação do transporte aéreo de órgãos e tecidos nas unidades de aviação pública do Brasil”, de autoria de Fábio Braga Martins, Rodrigo Mendes Medina, Adalberto Sobral Neiva, Ana Carolina Favre da Silva e Danielli Braga de Mello. A primeira participação no evento mostrou para outras equipes aeromédicas brasileiras toda a logística empregada no transporte aéreo de órgãos e tecidos vitais para transplantes no estado do Rio de Janeiro.

A superintendência também conquistou a terceira colocação geral entre as 53 unidades de aviação de segurança pública de 24 estados do país durante Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública (ENAVSEG), realizado em Foz do Iguaçu, no Paraná, em agosto. Os tripulantes tiveram excelentes resultados em provas que simularam salvamento aquático, resgate em altura e tiro tático. Com desempenho notável, conquistaram o 1º lugar na prova de salvamento aquático e o 6º lugar na prova de salvamento em altura

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