Presidente da Associação Nacional de Fundações Estatais de Saúde (ANFES) participa de reunião na Câmara dos Deputados

O presidente da Associação Nacional de Fundações Estatais de Saúde – ANFES e assessor de ensino e pesquisa da Fundação Saúde, João Henrique Marques, participou na tarde do dia 9 de fevereiro, a convite da deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), de reunião de grupo de trabalho da Câmara dos Deputados Federal. A ação tem como objetivo discutir o impacto orçamentário-financeiro advindo da implementação de pisos salariais para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras, fixados no Projeto de Lei nº 2564/2020.

Convidado para apresentar suas considerações sobre o tema: Apresentação e entrega do número de profissionais e impacto financeiro no setor público, João Henrique Marques defende a valorização da categoria e a necessidade de que os profissionais de enfermagem tenham o seu piso salarial definido, embora acredite que haverá grande impacto orçamentário nas Fundações Estatais de Saúde, visto que 60% em média do valor do contrato das Fundações é para recursos humanos, e destes entre 20% a 30% são destinados para o setor de enfermagem.

Para o presidente da ANFES, “a Associação corrobora com a necessidade de se definir o piso, mas reforça a importância de que um financiamento seja estabelecido. De fato, se o aumento para elevar o piso da categoria não vier acompanhado do aumento dos recursos orçamentários e financeiros federais, os municípios e estados terão grande impacto em seus contratos”.

João Henrique Marques concluiu sua participação se comprometendo em encaminhar para o grupo de trabalho dados atualizados em quantitativo de recursos humanos referente à categoria das Fundações associadas a ANFES, com o objetivo de contribuir na busca de caminhos que vão convergir para que o piso seja implementado.

“É importante ressaltar a janela de oportunidade que estamos tendo agora. A saúde é um investimento, e se fizermos o investimento na atenção básica, muitos dos custos que reclamamos do SUS poderão ser reduzidos na média e alta complexidade. Que a gente consiga tirar valiosas lições para poder tratar bem nossos profissionais, e que também consigamos avançar nas questões burocráticas, organizacionais, financeiras e de recursos para que o que a gente deseja seja realizado a contento”, finalizou João Henrique.